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quinta-feira, 18 de junho de 2009

Asas


Descobri cedo
sonhar o mundo.
Não me sinto poeta
de palavras,
mas fotógrafo
de comportamentos.

Adapto-me
às novas linguagens
e leio
de vontade,
nunca esquecido,
o que me foi escrito,
para que aprendesse.

Pássaro,
homem,
voo para além de mim,
com o riscado da gaiola
tatuado na alma,
por tanto azul
à minha espera.

Mudo de asas
por cada poema
que me toca ao céu.