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sábado, 6 de junho de 2009

Os pássaros que me voaram das mãos...


Construo-me
na solidez
do meu mundo,
acreditando
no valor
do que possuo.
Resisto
às mudanças
que me impõem
liberdade.
Insisto,
em preservar,
o que julgo ter.
Involuntariamente
enfrento-me
no abismo
e caio falido
de cansaço,
esmagado
de estagnação;
desiludido...

Os pássaros,
que me voaram das mãos,
fizeram-me
olhar a grandeza do céu,
esquecer de seguir os pés
e as pedras, por eles topadas...