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segunda-feira, 20 de abril de 2009

Eram cravos...


Eram cravos
as flores que incendiaram
de esperança a manhã
e me floriram a alma,
até que não mais me lembre.

Da fúria da noite
nasceram a coragem,
cantigas,
palavras (de ordem)
e os homens
capazes de vontade;
concretizar sonhos
e repor o Sol.

A rua foi grito
de liberdade
e as mãos ruas,
unidas,
v`s de vitória,
pelo sentimento
de se ser cidade
e Portugal!



Dedicado a um nunca (ou muito pouco) lembrado;
Salgueiro Maia.