Iludido de viver em liberdade,
no meio de tudo,
na confusão do igual...
Esquecido de lutar
no silêncio do orgulho,
compenetrado à afirmação;
ser poder
e livremente criar,
ser amor
e sentir todo o prazer...
Submerso num oceano,
só, sem cardume,
espero que Poseidon
liberte as sereias
e me diga também o que sou
e onde é meu habitat.
Já me afoguei
de esperanças,
agora quero o mar
que há em mim,
para que eu me navegue
até sempre.
Hei-de me encontrar!...